Amizades: Hoje e ontem.

Eu não vou conseguir dormir enquanto não escrever TUDO o que eu estou pensando agora. Minha cabeça não vai parar de rodar, meus sentimentos vão explodir dentro do meu coração caso eu não externe tudo isso.
Comecemos do início.
Comentei com meu brother de todas horas Jean, que ficava triste com o fato de pessoas que outrora me tinham como 'amor', e hoje não mais me conhecem. Acredito que isso aconteça com mais pessoas que eu, mas eu realmente fico triste, meu peito dói quando isso acontece. Motivo? Não sou adepto de mudanças, caso ela seja necessária, que seja de forma vagarosa e indolor, ou seja, se EU tratei uma pessoa por 'amor', essa pessoa será por algum tempo [leia-se tempo pra caralho] um 'amor' para mim.
Porém, sinto que a efemeridade dos sentimentos dos outras pessoas para comigo, é real. Esquecem-se ou não sabem que, na realidade, as coisas sempre foram verdadeiras. Eu não banalizo sentimentos, externo caso sinta, não em reciprocidade simplesmente.
Isso, é claro, é natural, chama-se 'evolução'. Mas evoluir e mudar, tem diferenças sim. Quando a pessoa evolui, os laços se fortalecem, quando a pessoa muda, esses mesmos laços se enfraquecem. Mas como discernir um do outro? Isso simplesmente se sente. Mas como a teoria de Einstein sugere, tudo depende do referencial. O que pode significar mudança pra ti, pode também ser evolução para tantos outros. Não entrarei neste mérito, por ser uma discussão sem fim definido.
Tenho amigos [e a designação 'amigo' se aplica à poucos] que se passarmos anos sem sequer falarmo-nos, quando enfim tivermos o prazer de novamente conversar, tudo estará igual. Não porque não mudamos ou evoluímos, mas sim porque evoluímos juntos, cada uma de sua maneira, mas juntos. E isso só reforça o fato de realmente termos algum vínculo forte, que nos impede de sermos separados.
Hoje, durante a noite, tive a feliz oportunidade de conversar com a Jana Morais exatamente sobre isso: amigos. E fiquei feliz ao constatar [e um pouco assustado também, admito] que ela comentou algo que era exatamente o que eu tinha escrito em um post no Tumblr há mais de um mês atrás [link no final do post].
E isso me fez pensar, muito mesmo. Em muitas coisas. Consequentemente, o dia hoje foi muito intenso. Mesmo que ninguém tenha percebido, nem eu mesmo, o dia foi demasiado forte emocionalmente, difícil de digerir. Por agora estou aqui escrevendo.
Este post é dirigido exclusivamente para MUITAS pessoas. Queria escrever um post para cada uma delas, mas seriam muitas palavras, algumas até que nunca seriam lidas, tenho absoluta certeza. Mas eu sei, que quem realmente falava a verdade quando me chamava de 'amor', vai ler este post, e vai entender. Quem sempre mentiu, não vai se dar ao trabalho de abrir meu blog, tenho certeza.
Infelizmente, as coisas acontecem desta maneira, pessoas ficam para trás, pessoas aderem à caminhada na tua companhia. Mas sempre há aqueles que, não importa o que aconteça, se a trilha ficar estreita demais para seguir do teu lado, vão te dar a mão para não se perderem.

E eu sei exatamente quem são estas pessoas.


Links complementares a esta postagem: Publicação no Tumblr mencionada na conversa com a Jana AQUI, e a publicação relatando os sentimentos de hoje AQUI.

4 coment(s):

Anônimo disse...

eu li e senti.

Pâmela M. disse...

Texto profundo, cheio de sentimentos, mas creio que bem específico para determinadas pessoas.

E PQP (desculpe a expressão, mas preciso dela para extravasar minha euforia) adorei o "Devaneio".

Só uma observação: estamos acostumados a usar, no dia a dia, a palavra evolução como mudança para níveis progressivamente superiores. Evolução significa mudança. Evoluir não significa necessariamente melhorar.

Matheus Jost disse...

eu, infelizmente, sinto a mesma coisa

Anônimo disse...

Meu sei que eu serei um desses que darei a mão para não me perder pois sei que se precisar de vc estara sempre a me apoiar e te digo a mesma coisa sempre vou te apoiar e pretendo mudar(evoluir) ao seu lado uma pessoa de poucas que posso chamar de "AMIGO VERDADEIRO"...


EU TE AMO By: Felipe Negão

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